Uma dessas propostas é o pacote olímpico que foi anunciado logo após a eleição pelo prefeito do Rio. Ele encaminhará à Câmara de Vereadores um pacote com diversos projetos de lei direcionados às Olimpíadas. Dentre os projetos estão incentivos fiscais às grandes redes hoteleiras para a construção de hotéis na região da Barra da Tijuca. Afinal de contas, são 13 mil unidades de habitação a serem construídos em apenas 7 anos!
Animado e ‘canetando’ tudo e qualquer acordo, contrato e cheque, o prefeito desta cidade firmou convênio com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para a realização de um concurso internacional (será que no país de Niemeyer não existem arquitetos experientes e criativos?) para a construção do Marco Olímpico da cidade. As cidades olímpicas geralmente elegem seus marcos durante os jogos (o Ninho do Pássaro em Pequim, por exemplo), mas a cidade do Rio de Janeiro quer antecipar a criação deste símbolo. Uma das justificativas é a de criar um monumento olímpico que marca de maneira concreta a passagem dos jogos pela cidade se tornando, portanto, um atrativo turístico. As características do concurso são: livre – pode ser qualquer coisa (até mesmo uma tocha acesa eternamente no alto de um morro que não seja habitado por ambientalistas chatos – palavras do nosso prefeito); sem limite de custos (a prefeitura arcará com a execução do projeto); entre outras características que só serão divulgadas no edital do concurso em dezembro deste ano.