terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Carnaval...Zona ordenada ou ordem zoneada?


Estamos a poucos dias do maior evento festivo de todo o planeta. O carnaval!

É nessa época que milhares de turistas se deslocam pelo país atrás de um bloco, de escolas de samba e até atrás de repouso.

No entanto, nas cidades de maior procura ou de maior população é extremamente complicado controlar a animação dos foliões.

Na Costa do Sol, Nordeste do estado do RJ, a invasão é típica nesse período e as reclamações dos moradores também. Partes do patrimômio das cidades são destruidas, água e eletricidade ficam sobrecarregadas, coleta de lixo não comporta o contingente, a poluição sonora se torna insuportável.

Assim como nas cidades vizinhas, o Rio de Janeiro também amarga diversos problemas meio a confetes e serpentinas. O secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira afirma que fica dificil controlar a felicidade dos foliões e que o grnade problema da cidade é a ocorrência de blocos sem autorização da prefeitura. Em entrevista a um telejornal, o secretário afirmou que um bloco ocorrido no bairro de Jacarépagua acarretou em destruição de praças, ônibus que passavam pelo local e desaparecimento de três crianças, que mais tarde foram encontradas.

Ao ser questionado pela segurança dos foliões o secretário afirmou que os blocos que se encontram dentro do calendário carnavalesco da cidade a polícia desenvolve seu trabalho de forma extremamente satisfatória, todavia nos blocos sem autorização não é possível fazê-lo por falta de informações, como por exemplo a estimativa de público.

Portanto, devemos usar o carnaval não apenas para atrair turistas, mas também para fidelizá-lo ao Rio de Janeiro e para isso é preciso mostrarmos que possuimos uma festa bem organizada, com qualidade e segurança! Para que assim turistas e residentes possam cair no samba de cabeça fresca, moderando no alcool e festejando com muita segurança!!!

Foto: Banda de Ipanema - 15-02-2009 - Ipanema, Rio de Janeiro - RJ

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Evento: Nova Estratégia para o Turismo

Caro leitor,

Não é de hoje que ouvimos falar dos benefícios que um grande evento trás para uma cidade, região ou país. Observemos a disputa entre poderosas metrópoles do mundo para sediar os Jogos Olímpicos. Ou a relevância da organização de uma Copa do Mundo.

O turismo de eventos é um segmento de extrema importância para o desenvolvimento sócio-econômico de uma cidade. Sua realização, seja de cunhos cultural, esportivo ou de negócios, tem, dentre outros efeitos, a impulsão de turistas para determinada região.

Com isso, o Brasil vem, cada vez mais, galgando seu espaço entre os melhores destinos para eventos no mundo. Em novembro de 2008, no congresso International Congress & Convention Association (ICCA), realizado em Victoria, no Canadá, o Brasil arrebatou a oitava colocação em quantidade de eventos internacionais realizados no país. (E, infelizmente, conseguimos descer uma posição, já que em 2007 ficamos em sétimo lugar.) É importante ressaltar que os critérios para classificar um evento como internacional são rigorosos, como por exemplo, o evento já ter ocorrido em pelo menos três países, sua periodicidade e sua longevidade.

Para Embratur, responsável exclusivamente pela promoção do Brasil no exterior, a captação de eventos e o turismo de negócios viraram prioridade. Um dos resultados alcançados com esta política foi a escolha de Florianópolis como cidade-sede da World Travel & Tourism Council (WTTC) em seu próximo encontro anual, uma espécie de Organização Mundial do Turismo (OMT) da iniciativa privada.

É fácil compreender a mudança de estratégia da Embratur, já que a OMT vem apontando, através de números, tendências para o turismo. Em 2004, 120 milhões de pessoas viajaram a negócios e para participarem de eventos em todo o mundo. Em 2008, foram 140 milhões de pessoas.

Os gurus do Ministério e da Embratur apostam na Copa do Mundo de 2014, cujo país-sede será o Brasil, como grande propulsora de eventos internacionais no país. Devido às inspeções do presidente da FIFA, o que temos visto nas últimas semanas através dos meios de comunicação são apelos governamentais daqui, puxa-saquismo de lá e lógico, não poderiam faltar, as promessas.

Esperamos sim, que o Brasil se consolide como destino para eventos internacionais e torcemos sim, para que passe a ser exemplo de organização e planejamento não só para o esporte, não só para eventos, não só para o turismo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Viajar é preciso! Gastar muito, não!

Prezados leitores, é com muito prazer que eu anuncio a volta do blog Visões do Turismo. Depois de um longo (e merecido) período de férias, voltamos revitalizados e com assuntos ainda mais interessantes que serão trazidos para vocês em nossas atividades e postagens. Não deixe de nos visitar para trocar experiências com nosso grupo e sempre se manter atualizado no mundo do turismo.

Como para muitas pessoas as férias ainda não acabaram e o carnaval está se aproximando, iremos falar sobre uma das mais gratificantes atividades de lazer realizada no período ocioso dos indivíduos, a viagem. Mais especificamente, iremos tratar de um dos aspectos mais decisivos para a escolha de um destino, os custos de locomoção e hospedagem.

Quando pensamos em uma viagem que iremos fazer, sempre existem alguns fatores que norteiam as nossas escolhas. Um dos aspectos que mais limitam nossas preferências é o dinheiro. Justamente por isso, é de suma importância um planejamento financeiro que contabilize o capital disponível para ser gasto e muita pesquisa, a fim de buscar os melhores preços, principalmente em passagens e meios de hospedagem.

É essa pesquisa que irá nos levar a avaliar as tarifas que estão sendo oferecidas no mercado. No caso dos transportes, a diferença entre as companhias de ônibus não costumam ter uma variação exorbitante, contudo no caso aéreo, as tarifas podem sofrer variações enormes por conta de ações promocionais das companhias aéreas. Por isso, é sempre bom estar atento aos sites das companhias e às possíveis promoções.

Já no caso das tarifas hoteleiras, tudo vai depender do conforto desejado e do estado de destino (em viagens domésticas). Assim, teremos tarifas maiores para meios de hospedagem mais luxuosos e preços mais reduzidos para albergues e campings e variações de estado para estado de acordo com a oferta e demanda por hotéis em cada um deles.

A seguir estão as médias das tarifas hoteleiras de todas as capitais brasileiras, obtidos através de dados do Indicator Trend. Elas servem para nortear na escolha de tarifas nessas capitais, além de indicar quais estados possuem uma rede hoteleira mais desenvolvida.

01 – João Pessoa (PB) = R$ 109,62

02 – Campo Grande (MS) = R$ 114,33

03 -– Curitiba (PA) = R$ 126,92

04 – Natal (RN) = R$ 128,54

05 – Goiânia (GO) = R$ 130,44

06 – Fortaleza (CE) = R$ 132,67

07 – Florianópolis (SC) = R$ 134,84

08 – Aracajú (SE) = R$ 135,31

09 – Teresina (PI) = R$ 141,28

10 – Recife (PE) = R$ 146,37

11 – Belo Horizonte (MG) = R$ 146,37

12 – Porto Alegre (RS) = R$ 149,53

13 – Boa Vista (RR) = R$ 150,00

14 – Palmas (TO) = R$ 151,02

15 – Maceió (AL) = R$ 151,67

16 – Vitória (ES) = R$ 153,04

17 – Cuiabá (MT) = R$ 153,77

18 – Salvador (BA) = R$ 153,77

19 – São Paulo (SP) = R$ 168,50

20 – Rio Branco (AC) = R$ 168,90

21 – Macapá (AP) = R$ 179,39

22 – Brasília (DF) = R$ 183,42

23 – Belém (PA) = R$ 184,24

24 – Manaus (AM) = R$ 191,19

25 – Rio de Janeiro (RJ) = R$ 218,75

26 - Porto Velho (RO) = R$224,50